É importante frisar que um gráfico não traz tantas informações quanto a uma
tabela. E você vai se perguntar: usarei gráficos ou tabelas em minhas pesquisas?
A resposta é: fica a critério do pesquisador, ou seja, a pessoa que está fazendo
a pesquisa pode utilizar gráficos ou tabelas, ou fazer uma mesclagem entre eles.
Os gráficos estão sempre presentes em trabalhos científicos, artigos,
congressos, seminários, simpósios, em que é preciso comunicar um grande volume
de informações com tempo limitado, de forma compreensível e agradável.
Temos vários modelos de gráficos, que veremos a seguir:
Gráfico de colunas
quando temos as categorias apresentadas no eixo horizontal e a frequência no eixo
vertical (BARBETTA, 2014). Para construção do gráfico de colunas, utilizaremos os dados
referentes às matrículas na Educação Infantil, retirados do INEP (2019). A Figura 3,
apresenta um gráfico de colunas:
Figura 3 - Gráfico de Colunas
Fonte: adaptada de Inep (2020).
Como você pode observar, na horizontal, temos as regiões do país e, na vertical, temos o
número de matrículas na Educação Básica. Caso você queira saber o número de matriculados
na região Norte, por exemplo, basta olhar na região Norte e verificar que há pouco mais
do que 500.000 matrículas, no ano de 2019.
Gráfico de barras
em que cada variável é representada por uma
barra
de comprimento proporcional à sua ocorrência (BARBETTA, 2014). Temos as barras na
vertical, na Figura 4.
Figura 4 - Gráfico de Barras
Fonte: adaptada de Inep (2020).
Gráfico de linhas
são gráficos bem interessantes no uso de séries temporais, ou seja, a variável
predominante é o fator tempo (cronológico), esse tipo de gráfico mostra informações da
série estudada em pontos e que são marcados por segmentos de linha reta. A Figura 5
apresenta-nos um gráfico de linhas.
Figura 5 - Gráfico de linhas
Fonte: a autora.
Gráfico de setores
também conhecido como gráfico de pizza, é um gráfico circular, em que os valores são
representados proporcionais às respectivas frequências. Para a construção deste gráfico,
utilizaremos os dados referentes às preferências de alunos de uma turma do curso de
Ciências Biológicas (Figura 6).
Figura 6 - Gráfico de setores
Fonte: a autora.
Histograma
é a representação gráfica de uma distribuição de frequências, pode ser construído a
partir de uma distribuição de frequências sem intervalo de classes ou com intervalo de
classes. Aqui cada retângulo justaposto representa uma classe (Figura 7).
Figura 7 - Histograma
Fonte: a autora.
Na Figura 7, que representa um histograma, para interpretação, você deve olhar
as notas bem como a quantidade de alunos, observe que, no primeiro retângulo,
temos cinco alunos com notas maiores ou iguais a 3,0 e menores do que 4,4, e
assim sucessivamente.
Você pode, também, construir todos os seus gráficos em suas pesquisas com o
auxílio do Microsoft Excel®, basta inserir todos os dados, selecionar e escolher
o modelo que melhor represente os dados com que está trabalhando. Dessa maneira,
fica a critério do pesquisador a utilização de tabelas e gráficos para
apresentar os resultados de uma pesquisa, podendo seu uso ser intercalado.
Você percebeu o quanto a construção de tabelas e gráficos pode ser significativa e
aplicada na sua profissão? Existem muitas possibilidades.
Você pode trabalhar com
pesquisa e apresentar os resultados em tabelas e gráficos, com dados disponíveis no
próprio INEP sobre a Educação Básica ou, até mesmo, coletar dados de seus alunos,
construir tabelas e gráficos para entender o comportamento de sua turma em alguns
quesitos
(dê preferência por disciplinas, notas, frequências, evasões, entre outros)
Veja que tudo isso está relacionado e que a Bioestatística está presente em sua na vida
diária.