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MINHAS METAS

Este tema compreende assuntos de extrema relevância dentro desta disciplina, uma vez que nela serão abordadas temáticas, como: mecanismos de transmissão de doenças; esterilização, limpeza e desinfecção; barreiras de contenção e isolamento e bioética.

Ao final deste tema de aprendizagem, você será capaz:

  • Compreender como ocorre a transmissão de doenças.
  • Conceituar esterelização, limpeza e desinfecção.
  • Entender as barreiras de controle enquanto mecanismos de isolamento.

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Transmissão de Doenças

A higienização e esterilização de aparatos e ambientes influencia no tratamento e recuperação de indivíduos acometidos; portanto, conhecer as diferentes técnicas de higienização também se faz imprescindível.

Apresentaremos neste tema informações acerca da transmissão de doenças, que são importantes em função do risco em potencial que elas oferecem aos profissionais da área da saúde, bem como aos demais “personagens” presentes em ambientes laboratoriais, clínicos e hospitalares. Além disso, iremos também conceituar e discutir sobre a aplicação/execução das barreiras de contenção e isolamento, que estão intrinsecamente relacionadas às doenças infectocontagiosas e a prevenção para a saúde coletiva, seja dos personagens presentes nestes ambientes ou dos profissionais desse segmento. Versaremos também sobre a relação e convergência da bioética com a atuação dos profissionais em saúde.

Convidamos você, caro(a) aluno(a), a conhecer um pouco mais acerca das temáticas supracitadas que, sem sombra de dúvidas, são de indispensável conhecimento na rotina dos profissionais da área da saúde. Antes de iniciarmos nossa discussão em relação à transmissão de doenças, deixaremos uma pergunta bem objetiva para você: o que é doença?

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Conceito e Classificação de Doença

A vida se manifesta por meio da saúde e da doença, que são formas únicas, experiências subjetivas e que não podem ser manifestadas integralmente por meio de palavras. No entanto, a pessoa doente utiliza palavras para expressar a sua doença, e os profissionais da saúde, por sua vez, também fazem uso de palavras para significar as queixas dos pacientes. Dessa maneira, surge tensão entre a subjetividade da doença e a objetividade dos significados atribuídos pelos profissionais às queixas do paciente e que o levam a propor intervenções para lidar com essa situação (BACKES et al., 2009).

As doenças transmissíveis constituem importante causa de morte e, ainda, afligem milhões de pessoas em numerosas regiões, especialmente nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), doença pode ser definida como qualquer perturbação ou anormalidade observada no funcionamento orgânico do indivíduo ou do seu comportamento, quer no aspecto intelectual, quer do ponto de vista moral e social, de tal forma que lhe afete notavelmente o estado de bem-estar geral sugestivo de saúde(ROUQUAYROL; VERAS; TÁVORA, 2013).

A história natural da doença mostra que de um estado inicial de saúde passa-se a uma situação interativa, na qual o organismo sadio se encontra em presença de agentes patogênicos ou de fatores de risco que virão a perturbar sua normalidade ou contribuir para tanto. Às primeiras inter-relações sucedem as primeiras perturbações leves, mas perfeitamente detectáveis, caso se busque por elas. O estágio inicial é seguido de outros até o estado avançado da doença. Nessa etapa, ocorrem alterações irreversíveis, podendo evoluir para invalidez total ou parcial, ou para a morte (ROUQUAYROL; VERAS; TÁVORA, 2013).

O termo homeostase ou homeostasia, pode ser comumente encontrado em qualquer discussão que se faça sobre saúde. Tal termo corresponde a uma condição fisiológica referente à tendência dos sistemas dos seres vivos de buscarem o equilíbrio quase constante; logo, esse conceito, em termos de saúde, faz menção à busca pela melhor condição dos sistemas para a promoção da vida.

Zoom no Conhecimento

Os fatores que podem causar doenças nos seres humanos são biológicos, físicos e químicos, bem como de outros tipos, tais como estresse, que podem ser mais difíceis de classificar. O Quadro a seguir aponta alguns fatores que podem estar associados ao aumento do risco de doenças.

Figura 1: Fatores que podem estar associados ao aumento do risco de doenças em humanos

Fonte: Gordis (2009).

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS, 1983) classifica as doenças em duas categorias distintas: as doenças infecciosas e as não infecciosas.

Doenças infecciosas ou transmissíveis: são as doenças causadas por um agente infeccioso específico, ou seus produtos tóxicos, que se manifesta pela transmissão desse agente ou de seus produtos, de uma pessoa ou animal infectados ou de um hospedeiro.

Doenças não infecciosas ou não transmissíveis: são todas aquelas doenças que não resultam de infecção.

Quanto à duração, as doenças podem ser crônicas e agudas.

Crônicas: também chamadas de doenças persistentes, são aquelas que se desenrolam a longo prazo, podendo persistir por anos, ou mesmo durante toda a vida (GORDIS, 2009).

Agudas: são as doenças de curta duração (ROUQUAYROL; VERAS; TÁVORA, 2013).

Hospedeiro é a pessoa ou animal que proporciona um local adequado para que um agente infeccioso cresça e se multiplique em condições naturais.

Neste sentido, usando-se os dois critérios classificatórios, quatro são as categorias fundamentais de doenças, de acordo com o Quadro a seguir. Destas, as infecciosas agudas e as não infecciosas crônicas incluem o maior número dentre as doenças conhecidas (ROUQUAYROL; VERAS; TÁVORA, 2013).

Figura 2: Categorias fundamentais de doenças

Fonte: Rouquayrol, Veras e Távora (2013).

Além das doenças infecciosas e não infecciosas, existem outras classificações, como as (ROUQUAYROL; VERAS; TÁVORA, 2013):

são aquelas que podem levar à restrição de atividades durante um período máximo de incubação, a fim de evitar a propagação da doença. São exemplos: peste pneumônica, cólera e febre amarela.

são doenças que exigem segregação dos indivíduos doentes durante o período de transmissibilidade da doença, em lugar e condições que evitem a transmissão direta ou indireta de agente infeccioso a pessoas ou animais. São exemplos: febre tifoide, meningite e tuberculose.

Trasmissão de Doenças

A transmissão de doenças compreende o processo pelo qual o agente infeccioso, oriundo de um indivíduo infectado, pessoa ou animal, com passagem ou não por intermediários vivos ou por qualquer objeto ou material inanimado, tem acesso ao meio interno de um novo hospedeiro (ROUQUAYROL; VERAS; TÁVORA, 2013). O modo de transmissão das doenças infecciosas pode ser direta e indireta.

Aprofundando

Trasmissão Direta

Na transmissão direta, o contágio da doença ocorre de uma pessoa para a outra por meio de contato direto (GORDIS, 2009). Destaca-se que essa via de transmissão assume dois modos distintos, podendo ser por meio da transmissão direta imediata e da transmissão direta mediata (ROUQUAYROL; VERAS; TÁVORA, 2013). As doenças cujos agentes causais são transmitidos por contato imediato ou por contato mediato são denominadas doenças contagiosas.

Ainda, esta pode ser pelo contato direto pelo beijo, toque, relação sexual e pela disseminação de gotículas ao tossir ou respirar (BONITA; BEAGLEHOLE; KJELLSTROM, 2011).

A transmissão direta também pode ser pela forma horizontal – por meio das vias respiratórias, digestiva – e vertical, quando o agente infeccioso é transmitido para o feto pela placenta. O Quadro a seguir apresenta os principais mecanismos de transmissão dos agentes das doenças infecciosas.

Figura 3: Principais mecanismos de transmissão direta e indireta dos agentes de doenças infecciosas

Fonte: Teixeira et el. (2013).

Transmissão Indireta

A transmissão indireta pode ocorrer por meio de um veículo comum, como na contaminação atmosférica ou fonte de abastecimento de água, ou por um vetor, como um mosquito (GORDIS, 2009).

Destaca-se que os vetores são insetos ou animais que carregam o agente infeccioso de pessoa para pessoa, enquanto que os veículos são objetos ou elementos contaminados, tais como roupas, talheres, água, entre outros (BONITA; BEAGLEHOLE; KJELLSTROM, 2011).

Figura 4: Vetores

Fonte: Shutterstock (2022).

Endemia, Epidemia e Pandemia

Além dos termos já definidos para as doenças infecciosas, existem outros três que também necessitam ser conceituados, compreendendo: endemia, epidemia e pandemia.

Endemia: é a propagação de doenças infecciosas quando uma área geográfica ou grupo populacional apresenta padrão de ocorrência relativamente estável, com elevada incidência ou prevalência. Doenças endêmicas, como a dengue, estão limitadas especialmente pelas condições climáticas, uma vez que o mosquito é o vetor e não consegue sobreviver ou se reproduzir em regiões muito frias e secas (BONITA; BEAGLEHOLE; KJELLSTROM, 2011).

Epidemia: é definida como a ocorrência em uma região ou comunidade, de um grupo de doenças de natureza similar, excedendo claramente a expectativa normal do que seria esperado (GORDIS, 2009).

Pandemia: ocorre quando a epidemia alcança dimensões mundiais (GORDIS, 2009).

Prevenção de Doenças

As ações preventivas são intervenções que visam evitar o aparecimento de doenças específicas, reduzindo a sua incidência e prevalência. Seu objetivo é controlar a transmissão de doenças e a redução do risco das doenças; os projetos de prevenção e educação em saúde estão voltados para a divulgação das informações científicas e de recomendações normativas que envolvem mudanças de hábitos (BACKES et al., 2009).

Endemia: é a propagação de doenças infecciosas quando uma área geográfica ou grupo populacional apresenta padrão de ocorrência relativamente estável, com elevada incidência ou prevalência. Doenças endêmicas, como a dengue, estão limitadas especialmente pelas condições climáticas, uma vez que o mosquito é o vetor e não consegue sobreviver ou se reproduzir em regiões muito frias e secas (BONITA; BEAGLEHOLE; KJELLSTROM, 2011).

Corresponde à etapa de prevenção, evitando que o processo de doença se estabeleça, por meio da eliminação de suas causas ou aumentando a resistência do organismo a elas. O conceito de promoção da saúde aparece como um dos níveis da prevenção primária, definido como esforços voltados ao desenvolvimento de uma saúde ótima. A vacinação (imunização) é um exemplo de prevenção primária.

Fase que interrompe a doença antes que ela se torne sintomática. É composta de dois níveis: o primeiro, diagnóstico e tratamento precoce; enquanto que o segundo, limitação da invalidez.

Nesta fase ocorrem as ações de reabilitação do indivíduo. Ex.: fisioterapia, intervenção cirúrgica, entre outras.

Saúde Pública

A saúde pública pode ser definida como uma prática social que visa intervir nos problemas de saúde, prevenindo a população contra doenças, prolongando a vida e promovendo melhorias na saúde física e mental dos cidadãos. As doenças crônicas não infecciosas constituem o maior problema global de saúde e estão relacionadas com o elevado número de mortes prematuras, perda de qualidade de vida, alto grau de limitação e incapacidade, além dos impactos econômicos para as famílias, comunidades e a sociedade em geral (MALTA; MOURA; SILVA JÚNIOR, 2013).

Diabetes, câncer, doenças do sistema respiratório e circulatório são as doenças que mais provocam óbitos, uma vez que atingem indivíduos de todas as classes e de maneira mais intensa aqueles pertencentes a grupos vulneráveis, como os idosos e os de baixa escolaridade e renda (MALTA; MOURA; SILVA JÚNIOR, 2013).

O Brasil marcha a passos largos para um sistema tríplice de saúde. Para os mais pobres e provavelmente mais doentes, há um sistema único de saúde (SUS). Para a classe média, vamos encontrar os planos de saúde e as seguradoras, ambos com fins lucrativos. Para os ricos, o atendimento “particular”. Nesse sistemade saúde fragmentado e injusto, o racionamento do atendimento se faz a partir do poder aquisitivo do cidadão. Será que é isso que a população brasileira quer?

O SUS tem mais de 20 anos de existência e, apesar dos avanços alcançados, o SUS real está muito longe do SUS constitucional. Existe uma grande distância entre a proposta do movimento sanitário e a prática social do sistema público de saúde vigente. O SUS foi se concretizando como espaço reservado aos que não têm acesso aos subsistemas privados, como parte de um sistema segmentado. A proposição do SUS, inscrita na Constituição de 1988, de um sistema público universal, infelizmente ainda não se efetivou (DOLABELLA; KATAGIRI; BARBOSA, 2011)

Esterilização, Limpeza e Desinfecção

Vamos aprender sobre os procedimentos utilizados no controle da transmissão das principais doenças infectocontagiosas. Vamos lá?

Contudo, antes de iniciarmos nossa discussão, é pertinente destacar três conceitos fundamentais que influenciam na escolha do melhor procedimento a ser adotado na esterilização e desinfecção dos artigos hospitalares. Os artigos são classificados, segundo Rodrigues et al., (2009), de acordo com os riscos potenciais de transmissão de infecção para os pacientes e para definição dos processos a que serão submetidos após seu uso:

são utilizados em procedimentos invasivos com penetração em pele e mucosas, tecidos e sistema vascular, incluindo, também, todos os artigos ou produtos a eles conectados. Esses artigos, após limpeza, devem ser submetidos à esterilização. Ex.: tecido para procedimentos cirúrgicos, aparelhos endoscópicos e artroscópicos, tubos, látex, acrílico, entre outros artigos.

entram em contato com a pele não íntegra ou com mucosas íntegras. Esses artigos, após limpeza, devem ser submetidos à desinfecção de alto nível ou esterilização. Ex.: inaladores, máscaras de nebulização, espéculos vaginais, entre outros artigos.

entram em contato com a pele íntegra e também aqueles que não entram em contato direto com o paciente. Esses artigos requerem limpeza após seu uso e, dependendo do que destina seu último uso, devem ser submetidos à desinfecção de baixo ou médio nível. Ex.: termômetros, comadres, bacias, cubas, entre outros artigos.

Esterilização

A esterilização é o processo pelo qual os microrganismos são destruídos a tal ponto que não se possa detectá-los no meio padrão de culturas em que previamente os agentes haviam proliferado. Um artigo é considerado estéril quando a probabilidade de sobrevivência dos microrganismos contaminantes é menor do que 1:1000.000 (GRAZIANO; SILVA; BIANCHI, 2000).

Antes da esterilização, os materiais devem passar pela etapa de pré-limpeza, imergindo-os em água potável morna, com detergente, mantendo a solução em contato com o material por, no mínimo, três minutos, ou conforme a orientação do fabricante. Após, deve-se friccionar a superfície externa de cada artigo com uma esponja e escova, até a eliminação da sujidade visível. Em seguida, enxaguar com água potável sob pressão e enviar os artigos ao Centro de Materiais e Esterilização (CME) (OURIQUES; MACHADO, 2013).

O CME é uma área de apoio técnico destinada ao processamento de artigos odonto-médico-hospitalares, incluindo, nesse processo, a limpeza, o preparo, a esterilização, a guarda e distribuição dos materiais as demais áreas hospitalares. Ainda, o CME é classificado em duas categorias, segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2012):

CME Classe I: é aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde não críticos, semicríticos e críticos de conformação não complexa, passíveis de processamento.

CME Classe II: é aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde não críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa e não complexa, passíveis de processamento.

A esterilização tem como base o binômio tempo versus temperatura, podendo apresentar diferentes valores, conforme indicado na Tabela a seguir.

Figura 5: Temperaturas e tempos de exposição utilizados na esterilização.

Fonte: Brasil (2001).

A escolha do método de esterilização dependerá do artigo a ser esterilizado, compreendendo os métodos físicos, químicos e físico-químicos (BRASIL, 2001). A Figura a seguir apresenta os métodos de esterilização existentes.

Figura 6: Métodos físicos, químicos e físico-químicos utilziados na esterilização de artigos hospitalares.

Fonte:Os autores.

Aprofundando

Métodos físicos

Os métodos físicos são aqueles que utilizam o calor em diferentes formas e alguns tipos de radiações para e esterilizar os artigos.

Calor

Neste procedimento, o mecanismo de esterilização ocorre a partir da coagulação das proteínas (BRASIL, 2001; VAN DOORNMALEN; KOPINGA, 2008).

Nos CME, a autoclave é o principal equipamento utilizado aplicando vapor saturado sob pressão. No Quadro a seguir, estão descritas algumas das formas de calor que podem ser utilizadas na esterilização.

Vale destacar que, ainda se tratando da esterilização por calor, existem outros processos, como: a esterilização por gravidade, a esterilização por alto vácuo e a esterilização por vácuo pulsátil (BRASIL, 2001).

Figura 7: Diferentes formas de calor utilizadas no processo de esterilização dos artigos e demais instrumentos

Fonte:Fonte: Brasil (2001).

Radiação

A radiação atua modificando o DNA das células, provocando lesões estruturais, o que acarreta alterações funcionais graves por difusão dos radicais livres na célula microbiana. A radiação gama é a mais utilizada (BRASIL, 2001).

Este tipo de esterilização é utilizado nos casos que requerem uma esterilização “a frio”, podendo ser empregada em materiais sólidos e fluidos. Além disso, apresenta a vantagem de permitir que os produtos sejam esterilizados na própria embalagem final e a penetração da radiação assegura a esterilização de todo o volume (COUTO, 2012).

Figura 8: Radiação

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Fonte:Fonte: Shutterstock (2022).

Métodos Químicos

Os métodos químicos utilizados para esterilização podem ser líquidos ou gasosos e se caracterizam pelas interações entre compostos.

Agentes Esterilizantes Líquidos

Os agentes esterilizantes líquidos compreendem:

apresenta ação contra todos os microrganismos, incluindo os esporos. Sua atuação ocorre a partir de reações químicas de alquilação, alterando o DNA, RNA e a síntese proteica dos microrganismos. A sua eficácia depende do tempo de exposição e condições do artigo, que deverá estar limpo e seco, facilitando a penetração do glutaraldeído (BRASIL, 2001).

apresenta mecanismo de ação semelhante ao glutaraldeído. É pouco reativo a temperaturas menores que 20°C,apresenta baixo poder de penetração, distribuição não uniforme e alta toxicidade, características estas que acabam restringindo seu emprego nos processos de desinfecção e esterilização (BRASIL, 2001).

atua promovendo a desnaturação de proteínas e alterando a permeabilidade da parede celular dos microrganismos. Possui como vantagem a permanência da atividade bactericida na presença de matéria orgânica e não forma resíduos tóxicos, enquanto que a desvantagem é a instabilidade e ser corrosivo (BRASIL, 2001)

Agentes Esterilizantes Gasosos

Os agentes esterilizantes gasosos são:

um gás incolor, altamente explosivo e reativo, completamente solúvel em água e com grande eficácia na destruição de microrganismos formadores de esporos. O EtO penetra em papel, tecido e em alguns filmes plásticos, contudo, o fato de ser altamente tóxico e cancerígeno exige cuidados extras. A esterilização com esse composto é executada na faixa de temperatura de 40°C a 60°C (COUTO, 2012).

Essa outra tecnologia de esterilização também opera à baixa temperatura (entre 45°C a 55°C). Assim como o óxido de etileno, esse método encontra grande aplicação em instrumentos e dispositivos médico hospitalares. As suas propriedades oxidantes são capazes de destruir uma ampla gama de patógenos e apresenta como vantagem a rapidez no processo, já que a liberação do produto ocorre num intervalo de 30 minutos a 1 hora (COUTO, 2012).

Essa outra tecnologia de esterilização também opera à baixa temperatura (entre 45°C a 55°C). Assim como o óxido de etileno, esse método encontra grande aplicação em instrumentos e dispositivos médico hospitalares. As suas propriedades oxidantes são capazes de destruir uma ampla gama de patógenos e apresenta como vantagem a rapidez no processo, já que a liberação do produto ocorre num intervalo de 30 minutos a 1 hora (COUTO, 2012).

Métodos Físico-Químicos

Os métodos físico-químicos consistem na associação de dois métodos que, de modo geral, são realizados à baixa temperatura. É aplicado em materiais termo sensíveis ou sensíveis à umidade. Podem ser por vapor à baixa temperatura com formaldeído ou por plasma de peróxido de hidrogênio (BRASIL, 2001.

a esterilização ocorre por meio da combinação de vapor saturado com formaldeído e temperatura. É tóxico, carcinogênico; porém, comparando com o óxido de etileno, representa menor risco aos operadores (PADOVESE; DEL MONTE, 2003).

Sua ação baseia-se na degradação do próprio peróxido, que forma radicais livres responsáveis pela eliminação dos microrganismos. Não é tóxico devido a sua decomposição que gera água e oxigênio, rápida esterilização, porém não é recomendado para todos os termossensíveis e exige embalagem específica (BRASIL, 2001).

Limpeza

A limpeza consiste na remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução da carga microbiana presente nos produtos para saúde, utilizando água, detergentes, produtos e acessórios de limpeza, por meio de ação mecânica (manual ou automatizada), atuando em superfícies internas (lúmen) e externas, de forma a tornar o produto seguro para manuseio e preparado para desinfecção ou esterilização (BRASIL, 2012).

Ainda, compreende uma importante etapa que deve sempre ser realizada antes dos procedimentos de desinfecção e esterilização dos artigos. Preferencialmente, a limpeza deve ser realizada por equipamentos que utilizem processos físicos, como lavadoras termo desinfetadoras, as quais promovem a limpeza e descontaminação simultâneas (BRASIL, 2001).

Como já mencionado anteriormente, a limpeza inadequada afeta a esterilização, pois a sujeira e a gordura atuam como fatores de proteção dos microrganismos, agindo como barreira e impedindo o contato dos esterilizantes químicos, físicos e físico-químicos (BRASIL, 2001).

Os detergentes são os produtos destinados à limpeza de artigos e superfícies por meio da diminuição da tensão superficial, sendo recomendável utilizar (BRASIL, 2001):

  • Detergentes enzimáticos: são detergentes que, em sua composição, apresentam amilases, proteases e lipases, que promovem simultaneamente a dispersão, solubilização e emulsificação, removendo substâncias orgânicas das superfícies dos artigos. São biodegradáveis, neutros, não oxidantes, com ação bacteriostática.
  • Detergentes não enzimáticos: detergente de baixa alcalinidade a base de tensoativo aniônico ou em associação de tensoativos aniônicos e não iônicos.
  • Após a etapa da limpeza, é necessário que os artigos sejam secos, uma vez que a umidade pode interferir no processo de esterilização e desinfecção. Para tal etapa, pode-se utilizar: estufas, secadoras de ar quente ou frio, pano limpo e absorvente (BRASIL, 2001).

Desinfecção

A desinfecção consiste na eliminação de microrganismos na forma vegetativa, presentes nos artigos e objetos inanimados mediante a aplicação de agentes físicos ou químicos. Esse processo pode ser dividido em três níveis (RODRIGUES et al., 2009; BRASIL, 2012):

Desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói a maioria dos microrganismos de artigos semicríticos, inclusive micobactérias e fungos, exceto um número elevado de esporos bacterianos.

Desinfecção de nível intermediário: processo físico ou químico que destrói microrganismos patogênicos na forma vegetativa, micobactérias, a maioria dos vírus e dos fungos, de objetos inanimados e superfícies.

Desinfecção de baixo nível: elimina todas as bactérias na forma vegetativa e alguns fungos. Não tem ação contra esporos e vírus.

Relembrando que, de acordo com esses níveis, os artigos críticos devem ser esterilizados, os semicríticos devem passar pelo processo de desinfecção de alto nível ou esterilização e, por fim, os não críticos, por uma desinfecção de baixo ou médio nível (RODRIGUES et al., 2009). Assim como na esterilização, a desinfecção dos artigos pode ser feita por métodos físicos, químicos e físico-químicos (BRASIL, 2001).

Métodos Físicos

Os métodos físicos consistem na imersão dos artigos em água a 100 °C por 30 min.

Métodos Químicos

Esse método faz uso de soluções desinfetantes que agem por contato e, desta forma, o artigo deve ser colocado em recipiente contendo solução suficiente para que fique totalmente imerso. Após a desinfecção, os artigos devem ser enxaguados com água que atenda os padrões de potabilidade estabelecidos por normas específicas (BRASIL, 2001). O Quadro a segiur indica os principais desinfetantes utilizados na desinfecção dos artigos hospitalares.

Figura 9 : Desinfetantes e características no processo de desinfecção dos artigos

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Fonte:Fonte: Adaptado de Brasil (2011) e Rui et al. (2011).

Métodos Físico-químicos

Os métodos físico-químicos atuam, como já descritos, na esterilização, utilizando, neste caso, os desinfetantes adequados para o processo.

Neste contexto, caro(a) aluno(a), diante de tudo que aprendemos até o momento, uma ressalva fundamental se faz necessária, isto é, não existe um método com 100% de eficácia e todos apresentarão alguma limitação.

Barreiras de Controle e Isolamento

O ambiente hospitalar oferece agentes infecciosos variados e muito resistentes. Os pacientes internados têm um maior risco de adquirirem infecções devido à própria natureza hospitalar, pois estão expostos a microrganismos que, no seu dia a dia, não entrariam em contato (NOGUEIRA et al., 2009). Nesse cenário, desponta a biossegurança com o intuito de empregar precauções como forma de minimizar os riscos de contaminação cruzada entre os pacientes, profissionais e visitantes.

As ações estão relacionadas com a implementação de políticas, no que diz respeito aos riscos biológicos, principalmente quanto aos acidentes com materiais biológicos e as medidas de contenção biológica por meio das precauções e isolamentos, priorizando e estabelecendo políticas que irão minimizar os riscos de transmissão de infecção entre os trabalhadores da saúde e os pacientes (SCHEIDT; ROSA; LIMA, 2006).

Como visto, o isolamento é uma das maneiras de prevenir a transmissão das doenças infectocontagiosas, criando uma barreira física entre o paciente e o mundo externo. Além disso, o isolamento oferece a assistência adequada ao paciente, aumenta a segurança e a confiança no trabalho e diminui a possibilidade de ocorrência de um surto entre as pessoas que assistem diretamente ao paciente, familiares e a comunidade (SCIH – HUM, 2014, on-line)1. Além do isolamento, barreiras de contenção também são eficazes na prevenção de tais doenças.

REFLITA!

As barreiras de contenção estão relacionadas às precauções padrão (PP), as quais consistem em atitudes que devem ser tomadas por todo trabalhador da saúde frente a qualquer paciente, com o objetivo de reduzir os riscos de transmissão de agentes infecciosos, principalmente veiculados por sangue e fluidos corpóreos (líquor, líquido pleural, peritoneal, pericárdico, sinovial, amniótico, secreções e excreções respiratórias, do trato digestivo e geniturinário) ou presentes em lesões de pele, mucosas, restos de tecidos ou de órgãos (SCIH – HUM, 2014, on-line)1. Os equipamentos de proteção individual (EPIs), equipamentos de proteção coletiva (EPCs), os procedimentos de higienização correta das mãos e imunização dos trabalhadores constituem alguns exemplos das precauções padrões amplamente aplicados na prevenção da transmissão de doenças infectocontagiosas (Quadro a seguir).

Figura 10 : Alguns EPIs comumente utilizados pelos profissionais da área da saúde na precaução padrão

Fonte:Fonte: Adaptado de SCIH – HUM, (2014, on-line)1; Silva et al. (2016, on-line).

Além das PP, existem também as precauções de contato, precauções respiratórias contra aerossóis e precauções respiratórias contra gotículas, conforme mostrado no Quadro a seguir (SILVA et al., 2016, on-line)2.

Diante deste contexto, observa-se que é essencial oferecer todo cuidado necessário para o paciente “isolado”, mas sem esquecer de usar as precauções adequadas.

Figura 11 : Precauções: definições e ações a serem adotadas

Fonte:Fonte: Adaptado de Silva et al., (2016, on-line).

Quando Devemos Realizar o Isolamento do Paciente?

A instalação de isolamento fica sob a responsabilidade da equipe médica e de enfermagem da unidade, que deverão analisar a natureza da infecção e as condições do paciente. É de fundamental importância que as medidas indicadas sejam observadas precocemente, e na suspeita de doença infecciosa, a equipe deve avaliar se a doença é passível de isolamento e tomar as medidas necessárias para prevenir sua transmissão o mais breve possível.

E, assim, de acordo com a avaliação, o isolamento poderá ser, ainda, domiciliar ou hospitalar (SCIH – HUM, 2014, on-line)1.

Antes da tomada da decisão do isolamento do paciente infectado, algumas perguntas devem ser feitas, conforme indicado no Quadro a seguir.

Figura 12 :Parâmetros para a instalação do isolamento de pacientes

Fonte:Fonte:Adaptado de SCIH – HUM, (2014, on-line).

Deste modo, com a tomada da decisão do isolamento, faz-se necessário a adoção de um quarto privativo localizado afastado do posto de enfermagem, da sala de procedimentos, de locais onde se realizam preparo de medicações e de áreas de grande circulação de pessoas. O quarto, ainda, deve possuir:

  • Banheiro privativo.
  • Porta com visor.
  • Janelas teladas.
  • Cabideiros de parede no lado externo (corredor) e no interior do quarto.
  • Campainha com fácil acesso ao paciente.
  • Pia para lavagem das mãos e material para a higienização das mãos com preparações alcoólicas.

Os quartos do isolamento devem sempre manter as portas fechadas e identificadas, afixando na parte externa uma folha de orientações especí ficas para o tipo de isolamento definido, ano tar a data do início e do tempo previsto para o isolamento e assinar como responsável (SCIH – HUM, 2014, on-line)1.

Além do isolamento no quarto privativo, também há o isolamento coorte, no qual, em uma enfermaria, ficam segregados um grupo de pacientes que foram acometidos de doença infecciosa causada pelo mesmo agente, durante um surto ou epidemia. É importante observar se o microrganismo, isolado de todos os pacientes, apresenta seguramente o mesmo perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos para evitar propagação de resistência ou superinfecção. O tempo de isolamento varia de acordo com o período de transmissibilidade de cada doença (SCIH–HUM, 2014, on-line)1. O hospital deverá definir uma área específica para isolamento conforme critérios clínicos, restringindo ao máximo o número de acessos a essa área, com o objetivo de conseguir um maior controle da movimentação, evitando-se o tráfego indesejado e o cruzamento de pessoas.

Zoom no Conhecimento

Doenças Infectocontagiosas que Exigem Isolamento dos Pacientes

As principais doenças infectocontagiosas que exigem isolamento dos pacientes estão descritas no Quadro a seguir.

Figura 13 :Doenças infectocontagiosas e o tipo de precaução que deve ser adotada pelo profissional da saúde

Fonte: SCIH – HUM (2014, on-line)1; SILVA et al. (2016, on-line).

Em 2017, foram registrados o maior número de casos de dengue, zika e febre amarela; tal fato indica um retrocesso em termos de saúde pública e uma possível sobrecarga no atendimento do sistema público.

NOVOS DESAFIOS

Vale destacar que as temáticas apresentadas até o momento explicitam a integração das informações apresentadas nas unidades anteriores, com ênfase nas medidas preventivas individuais e coletivas voltadas à higiene e proteção não só dos colaboradores, mas também da população presente nesses ambientes como um todo.

Conforme expresso ao longo do tema de aprendizagem, foi possível compreender a dinâmica dos temas abordados, especialmente no que tange a transmissão de doenças, doenças infectocontagiosas e as barreiras de contenção e isolamento. Tais temáticas caminham em conformidade, uma vez que possíveis medidas de contenção deverão ser tomadas casos as medidas de higiene não sejam eficientes.

Ainda, em face do conteúdo apresentado, torna-se possível estabelecer relações diretas acerca da higiene, das medidas preventivas individuais e coletivas apresentadas nos temas de aprendizagem anteriores, com problemáticas voltadas à transmissão de doenças infectocontagiosas, que poderão resultar em medidas de contenção, como o isolamento.

A esse passo, a integração dessas temáticas e a compreensão de todas elas de forma globalizada e multidisciplinar começa a tomar forma.

As especificidades dos ambientes hospitalares se tornam claras quando diferentes profissionais irão atuar exercendo diferentes funções voltadas à manutenção da qualidade de vida e a busca pela reversão dos diferentes quadros de diferentes pacientes.

Entretanto, a sinergia dessa prática laboral depende de medidas de higiene e esterilização adotadas por todos esses colaboradores, ressaltando a necessidade de compreensão acerca dessas práticas tão relevantes em termos de atendimento em saúde, uma vez que este terá sua efetividade comprometida caso as medidas básicas não sejam contempladas.

Outro tema que deve ser salientado gira em torno das doenças infectocontagiosas, que tem ganhado grande relevância em termos de atendimento em saúde e saúde pública, especialmente devido às diferentes vias de transmissão que se agravam quando associadas a condições socioeconômicas precárias comuns aos países em desenvolvimento.

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